quinta-feira, 31 de julho de 2008

DIFERENTES RAÇAS = DIFERENTES VIDAS


Rafael Cerqueira

A discriminação racial com o passar do tempo se torna cada vez mais comum e ao mesmo tempo cada vez mais dissimuladamente despercebida aos olhos das pessoas que a cometem. Porém as que recebem essa discriminação não esquecem que isso é uma coisa que acontece desde o período da escravidão sem uma verdadeira punição.
Em qualquer lugar pode – se perceber como a discriminação racial afeta uma sociedade. Um exemplo que expressa bem essa realidade é a questão das profissões. As mais “leves” e com melhor remuneração são ocupadas em sua grande maioria pela camada branca da sociedade. Ainda assim tem gente que insiste em dizer que discriminação racial não existe mais, que todos são iguais perante a lei. Mas se a própria lei não pratica essa igualdade, imagine os receptores dela! Aliás, esse é o grande problema das pessoas, a hipocrisia, a vontade de viver em um mundo em que elas mesmas não se esforçam em construir ou nem querem fazer tal coisa realmente.
Os problemas vividos pela sociedade se refletem nas decisões que ela mesma e seus líderes tomam. O descaso e a acomodação dos mais favorecidos (que geralmente são brancos) diante dos problemas, acarretam no desespero e na preocupação, constantes na vida da população pobre que possui uma mistura de raças maior. Essa falta de esperança leva muitas pessoas a cometerem crimes. Está aí mais uma característica da diferença de raças. Os crimes mais escancarados como os roubos, são cometidos em sua maior parte pelos pobres, negros e mulatos, que são punidos com rigor. Já os indivíduos brancos e de melhores condições ficam com a parte mascarada do crime, como estelionatários ou como mandantes dos crimes escancarados entre outros exemplos, e são mais difíceis de receber punição, isso quando recebem.
Enfim, a discriminação é muito vivida por uns e motivo de estranheza para outros. Mas todos no fundo sabem reconhecer as origens e conseqüências desse fato tão comum à sociedade, afinal, as feridas da discriminação racial se exibem ao mais superficial olhar sobre a realidade.

domingo, 13 de julho de 2008

As mil faces do pensamento

Rafael Cerqueira

Pensar é um dos atos mais profundos e particulares do homem. Pensar é evoluir e ao mesmo tempo saber se controlar. É elaborar as mais improváveis das idéias. É ocultar as opiniões mais sórdidas do próximo. Pensar é contribuir de forma discreta para a evolução da sabedoria humana. Pensar é expor, quando necessário, suas opiniões. Pensar é ser acima de tudo coerente e ao mesmo tempo incoerente.
Existem dois tipos de pensamento. O bom que já foi detalhado acima e o ruim, que mesmo sendo mascarado, acaba marcando a vida intelectual, física e principalmente espiritual de alguém. Quando isso acontece, o melhor a ser feito é deixar transparecer os pensamentos alojados na cabeça, na alma e no coração.
Quem pensa tem maiores possibilidades de vencer. E quem, além de pensar, exibe seus pensamentos, tem chances maiores ainda. Isso quando essa exibição for feita de uma forma drenada. Quem não pensa não influi em nada na sociedade, por não ter capacidade para fazer tal coisa. Um exemplo disso são as pessoas que vivem se queixando da vida. Será que elas já pararam para pensar os motivos que levaram as vidas delas a ficarem daquele jeito? Será que elas já pararam para pensar o que fazer para mudar essa situação? É muito provável que não.
Enfim, conclui-se que pensar não é um mero fenômeno da humanidade. Pensar não é apenas imaginar. Pensar é ter uma vida interior interligando-se a vida exterior de um ser humano. É aprender e poder usufruir de sua aprendizagem em uma espécie de compartilhamento intelectual. Afinal o pensamento não é mais uma surrealidade dos tempos modernos. Mas sim uma espécie de coadjuvante essencial da vida humana.