domingo, 13 de julho de 2008

As mil faces do pensamento

Rafael Cerqueira

Pensar é um dos atos mais profundos e particulares do homem. Pensar é evoluir e ao mesmo tempo saber se controlar. É elaborar as mais improváveis das idéias. É ocultar as opiniões mais sórdidas do próximo. Pensar é contribuir de forma discreta para a evolução da sabedoria humana. Pensar é expor, quando necessário, suas opiniões. Pensar é ser acima de tudo coerente e ao mesmo tempo incoerente.
Existem dois tipos de pensamento. O bom que já foi detalhado acima e o ruim, que mesmo sendo mascarado, acaba marcando a vida intelectual, física e principalmente espiritual de alguém. Quando isso acontece, o melhor a ser feito é deixar transparecer os pensamentos alojados na cabeça, na alma e no coração.
Quem pensa tem maiores possibilidades de vencer. E quem, além de pensar, exibe seus pensamentos, tem chances maiores ainda. Isso quando essa exibição for feita de uma forma drenada. Quem não pensa não influi em nada na sociedade, por não ter capacidade para fazer tal coisa. Um exemplo disso são as pessoas que vivem se queixando da vida. Será que elas já pararam para pensar os motivos que levaram as vidas delas a ficarem daquele jeito? Será que elas já pararam para pensar o que fazer para mudar essa situação? É muito provável que não.
Enfim, conclui-se que pensar não é um mero fenômeno da humanidade. Pensar não é apenas imaginar. Pensar é ter uma vida interior interligando-se a vida exterior de um ser humano. É aprender e poder usufruir de sua aprendizagem em uma espécie de compartilhamento intelectual. Afinal o pensamento não é mais uma surrealidade dos tempos modernos. Mas sim uma espécie de coadjuvante essencial da vida humana.

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