Há muito tempo atrás a mulher e tratada como um objeto, como uma “auxiliar” do homem. É claro que como o passar do tempo muitas coisas mudaram, as mulheres conseguiram um espaço maior, mas ainda em pleno século XXI elas continuam sendo tratadas como seres frágeis e incapazes de realizar certas atividades em relação aos homens.
Em qualquer lugar se pode notar a discriminação sofrida pelas mulheres. Comerciais de cerveja na TV as retratam como mercadorias que podem ser entregues com rapidez na casa dos compradores. Um dos poemas recitados na discussão do livro “Preconceito Contra a Mulher”, chamado “Drumundana” de Alice Ruiz diz assim: e agora Maria?O amor acabou, a filha casou, o filho mudou... Por que não poderias ser o contrário, a filha mudou e o filho casou. Nesse trecho é registrada uma relação de independência para o homem e dependência da mulher em relação ao mesmo.
Outra questão que merece destaque é a relação da mulher com o mercado de trabalho. Obviamente hoje elas são mais capacitadas que anos atrás e estão também deixando cada vez mais de serem “apenas” donas-de-casa e rumando para empregos diversos que abrangem várias áreas. Porém, apesar de em muitos casos elas exercerem sua procissão melhor que muitos homens, ainda continuam ganhando muito menos.
A violência contra a mulher é um ato completamente torpe que vai contra a qualquer indicio de decência de um ser - humano. Mesmo assim, muitos maridos, sobrinhos, e filhos espancam sem nenhuma preocupação suas mulheres, tias e mães em lugares totalmente inesperados. Como pode um filho machucar a pessoa que é a responsável pela sua existência, é uma coisa completamente ilógica.
Não se pode esquecer também que a violência física não é a única que a mulher sofre, violência sexual e principalmente verbal são muito comuns. O simples fato de ofender, caluniar uma mulher ou obrigar uma menina a fazer sexo contra a sua vontade é muitas vezes pior que um soco na cara ou um chute na barriga. É importante ressaltar que no Brasil de cada cinco mulheres, uma já sofreu algum tipo de violência física se for contar com os outros tipos de violência esse número aumentará ainda mais.
Falando em Brasil, é extremamente importante dizer que este é um país de homens altamente preconceituosos, que estacionaram suas idéias no milênio passado e passam para as novas gerações, que menino tem que ser “pegador” para ser homem de verdade, já as meninas devem ser “certinhas”, namorarem apenas depois de uma idade definida por eles e se for uma garota também, por que não “pegadora” corre o risco de ser mal-falada pelos outros.
Imagine uma pessoa que seja além de mulher, negra e pobre. Pense o que ela não deve sofrer. O que ela deve passar e enfrentar para viver o dia-a-dia sem abaixar a cabeça. E ainda tem gente que insiste em “proclamar” que a mulher é dependente de uma pessoa que está acima dela, seja nesse caso, um homem, um rico, um branco.
Enfim, apesar de tudo, é óbvio que essa situação permanecerá ainda por muitos anos, até se duvidar para sempre. Mas tudo na vida é incerto menos a morte, e as mulheres como já foi dito estão ganhando cada vez mais espaço. Então o que falta pra elas mostrarem para os homens o que é ser mulher de verdade? Falta que além do crescimento do espaço das mulheres cresçam também a mente dos homens e junto com ela a idéia de que independente de mulher, homem, negro, branco, índio, gordo, magro, enfim, acima de qualquer estado, antes de sermos qualquer coisa somos gente e se somos gente, somos todos iguais, não em físico, condição social, orientação sexual, ou sexo, mas sim em direitos e principalmente deveres.
Rafael Cerqueira
Em qualquer lugar se pode notar a discriminação sofrida pelas mulheres. Comerciais de cerveja na TV as retratam como mercadorias que podem ser entregues com rapidez na casa dos compradores. Um dos poemas recitados na discussão do livro “Preconceito Contra a Mulher”, chamado “Drumundana” de Alice Ruiz diz assim: e agora Maria?O amor acabou, a filha casou, o filho mudou... Por que não poderias ser o contrário, a filha mudou e o filho casou. Nesse trecho é registrada uma relação de independência para o homem e dependência da mulher em relação ao mesmo.
Outra questão que merece destaque é a relação da mulher com o mercado de trabalho. Obviamente hoje elas são mais capacitadas que anos atrás e estão também deixando cada vez mais de serem “apenas” donas-de-casa e rumando para empregos diversos que abrangem várias áreas. Porém, apesar de em muitos casos elas exercerem sua procissão melhor que muitos homens, ainda continuam ganhando muito menos.
A violência contra a mulher é um ato completamente torpe que vai contra a qualquer indicio de decência de um ser - humano. Mesmo assim, muitos maridos, sobrinhos, e filhos espancam sem nenhuma preocupação suas mulheres, tias e mães em lugares totalmente inesperados. Como pode um filho machucar a pessoa que é a responsável pela sua existência, é uma coisa completamente ilógica.
Não se pode esquecer também que a violência física não é a única que a mulher sofre, violência sexual e principalmente verbal são muito comuns. O simples fato de ofender, caluniar uma mulher ou obrigar uma menina a fazer sexo contra a sua vontade é muitas vezes pior que um soco na cara ou um chute na barriga. É importante ressaltar que no Brasil de cada cinco mulheres, uma já sofreu algum tipo de violência física se for contar com os outros tipos de violência esse número aumentará ainda mais.
Falando em Brasil, é extremamente importante dizer que este é um país de homens altamente preconceituosos, que estacionaram suas idéias no milênio passado e passam para as novas gerações, que menino tem que ser “pegador” para ser homem de verdade, já as meninas devem ser “certinhas”, namorarem apenas depois de uma idade definida por eles e se for uma garota também, por que não “pegadora” corre o risco de ser mal-falada pelos outros.
Imagine uma pessoa que seja além de mulher, negra e pobre. Pense o que ela não deve sofrer. O que ela deve passar e enfrentar para viver o dia-a-dia sem abaixar a cabeça. E ainda tem gente que insiste em “proclamar” que a mulher é dependente de uma pessoa que está acima dela, seja nesse caso, um homem, um rico, um branco.
Enfim, apesar de tudo, é óbvio que essa situação permanecerá ainda por muitos anos, até se duvidar para sempre. Mas tudo na vida é incerto menos a morte, e as mulheres como já foi dito estão ganhando cada vez mais espaço. Então o que falta pra elas mostrarem para os homens o que é ser mulher de verdade? Falta que além do crescimento do espaço das mulheres cresçam também a mente dos homens e junto com ela a idéia de que independente de mulher, homem, negro, branco, índio, gordo, magro, enfim, acima de qualquer estado, antes de sermos qualquer coisa somos gente e se somos gente, somos todos iguais, não em físico, condição social, orientação sexual, ou sexo, mas sim em direitos e principalmente deveres.
Rafael Cerqueira
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